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Durante o Festival de Cannes, Kristen participou de uma pequena conferência de imprensa para falar sobre seu curta Come Swim e conferimos agora a entrevista pela visão do site italiano La Repubblica:

O tema aquático foi uma lembrança de sua própria vida?
É como nós todos nos sentimos quando nos separamos de outras pessoas, mas eu não tive medo de confrontar o problema da separação e alienação, até as minhas próprias separações… Eu queria transformar esse processo interno em imagens.

O que o protagonista representa?
Eu diria que o despertar. A vida interior não reflete as interações diárias, o que você não pode comunicar e isso é uma coisa normal. Um dia você se sente tão saturado que parece que você está tentando andar no fundo do mar. Você consegue respirar, andar mais dois centímetros e respirar novamente, e perceber que somos todos iguais. E você entende que pode viver no meio de todos.

O que você queria comunicar com Come Swim?
Meu desejo de expansão. Eu estava fixada na imagem de um homem isolado que se conforma com isso e dorme no fundo do oceano. Há lixo no fundo do oceano, eu vi imagens de toda essa sujeira que fez meu estômago revirar. Eu lembro da imagem de uma cadeira lá em baixo, e eu coloquei um colchão no curta. Então também há o conceito de ecologia.
Nós vemos o assunto sobre água o tempo todo, precisamos disso para sobreviver e é mais forte que nós. A ideia do filme é que o único jeito de se erguer é se entregar para algo que você não pode ganhar. Eu sou louca por controle e pessoalmente eu odeio água, eu não gosto de praia e sou claustrofóbica, então fez sentido para mim alguém que perdeu a habilidade de ser normal como protagonista do filme. Se você lutar contra isso, você se afoga.

Por que esse novo visual?
Porque eu me sinto muito delicada e feminina por dentro, então quis brincar com os contrastes.

O que isso quer dizer?

Tentar ficar mais agressiva abriu minha mente, mas tentei pensar no meu próximo projeto, JT Leroy, sobre uma mulher fingindo ser um escritor transgênero chamado JT Leroy. Terei que usar muitas perucas, então valeu a pena chegar ao zero e me deixar respirar.

Enquanto isso você está filmando Underwater. Foi coincidência?

Novamente o assunto da água, mas certamente foi uma coincidência. Nós estamos filmando em ordem cronológica e é um filme que está acabando comigo, já que faço cenas em baixo d’água, vestido limo e cilindros que pesam 20kg, estou destruída. É a história de um laboratório de pesquisa subaquático que fica ameaçado após um terremoto. É um filme completamente de ação, muito masculino, mas foi onde descobri o lado feminino da personagem dentro de mim.

E depois, o que você vai fazer?
Estou escrevendo e procurando por um filme como diretora, mas não é fácil. Eu gostei da experiência com o curta porque não existe uma forma, você não precisa de um padrão de entretenimento, o que permite que você incorpore a história visual para o espírito exotérico e a emoção. Se tivesse uma hora e meia, ou mais, você teria que ter um começo, meio e fim, e a estrutura narrativa é pequena. Com um curta, não. Com um videoclipe, você pode experimentar qualquer coisa, mas estou explorando a ideia de transformar um curta em um filme, ver meu personagem acordar e seguí-lo.

Como é sua experiência em Cannes?
É imprevisível como uma montanha russa: Você nunca sabe o que te espera. Então eu gosto!

Como é seu relacionamento com a Chanel?
Toda vez que vou para Paris é como ir a um jantar de família no Dia de Ação de Graças. Todos amam você e querem saber sobre tudo. Eu realmente admiro a equipe criativa. É como “Coloque a bolsa no chão, okay, clique, pronto!” E eu desejo essa mesma criatividade infinita.

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil

Kristen é a capa do jornal Grazia de hoje (21) em Cannes e a atriz concedeu uma pequena entrevista onde fala sobre o festival e sobre seu novo visual.

É diferente estar em Cannes como diretora?
É interessante não trabalhar para ninguém. Quando estou somente atuando, sinto que essa expressão representa o filme do jeito que o diretor queria que fosse representada, e não a minha experiência pessoal, mas eu sempre quero fazer um trabalho bom para alguém porque eu conheço esse sentimento protetor. Estar em Cannes agora pra esse projeto, parece que não tenho nenhuma responsabilidade. Eu estou muito relaxada e também muito embasbacada que esse filme está sendo exibido aqui.

Por que é importante para você mostrar esse projeto em Cannes?
Thierry Fremaux, que é o diretor do festival, foi legal o bastante de me deixar ficar aqui por um minuto e eu acho que, novamente, ele só está sendo legal. “Nós amamos você aqui, venha mostrar seu filme.” Eu achei muito gentil da parte dele porque eu realmente me sinto em casa em Cannes.

Como é seu francês?
Ça va bien, merci. (Está indo bem, obrigada.) Eu estava trabalhando então não tive tempo de focar nisso, mas existe esse aplicativo ótimo chamado Duolingo. Eu trabalhei recentemente com Vincent Cassel então eu estava no set com ele o tempo todo e ela ficava: “Vamos ouvir!” E eu perguntava por que não? Mas eu sei as palavras, só não consigo colocar todas juntas em uma frase. Ele me zoava, mas eu acho que eu precisava estar aqui um pouco e tudo volta ao normal.

Você está com um novo visual, é uma declaração?
Eu fiz para um filme chamado Underwater. Eu interpreto uma engenheira submersa que está com roupas de banho o tempo todo então foi por razões práticas, e na verdade coincidiu com o filme. Hoje, eu me sinto mais confortável com o cabelo curto então acho que vou ficar assim por um tempo porque me sinto mais livre.

Parece que você está tentando se separar da sua imagem de Crepúsculo, que era um pouco mais pálida e frágil. É esse o caso?
Eu queria ir contra esse visual e ir mais para uma heroína de ação. Desde que mudei o visual, eu me sinto mais delicada e mais feminina, o que eu achava que não ia acontecer. Eu estava até considerando meu guarda roupa, estávamos pensando em usar coisas mais suaves. O cabelo meio que me abriu. Então não está sendo do jeito que eu achei que seria. Acho que vou ficar assim por um tempo porque para meus próximos projetos eu terei que usar perucas, então eu posso ter o visual que eu quiser!

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil

Durante o Festival de Cannes, Kristen conversou com o site AP News sobre sua estreia como diretora no curta Come Swim. Confira:

As ambições de direção de Kristen Stewart começaram há um longo tempo quando ela tinha 11 anos em ‘Panic Room‘ de David Fincher.

“Eu estava trabalhando com Jodie Foster e pensei, ‘Eu vou dirigir. Eu vou ser a diretora mais jovem que já existiu,'” Stewart lembra em uma entrevista no Festival de Cannes.

Demorou mais do que ela esperava, mas agora seu curta ‘Come Swim‘, após estrear no Sundance, chegou em Cannes.

Ele anuncia suas ambições como cineasta e abre um novo capítulo na rápida carreira da atriz de 27 anos. Stewart já está desenvolvendo outros projetos e planeja tornar ‘Come Swim‘ um filme de longa duração.

Quando ela disse para Foster que ela finalmente estava fazendo algo, Stewart diz, “Ela falou ‘Cara, a primeira coisa que você vai aprender é que você não tem nada para aprender.'”

Come Swim‘, que fará sua estreia mais tarde no site para mulheres Refinery 29, não é sua típica estreia de atores como diretores. É uma representação metafórica de 17 minutos sobre um sentimento, a opressão esmagadora de um coração partido e luto. Um homem está submerso, literalmente, por água em todos os lados.

Stewart descreve o filme como “uma dor engrandecida” e diz que o cenário a assombrou durante 4 anos.

“Você não percebe quando está passando por essas águas, você se sente muito sozinha,” Stewart diz em uma varanda olhando para o horizonte de Cannes. “Todos nós passamos por isso. Quando você está assim, você não participa da vida.”

De muitos jeitos, ‘Come Swim‘ reflete algo essencial sobre Stewart: ela é muito alerta sobre seu ambiente e suas emoções. É uma qualidade que ajudou a fazer com que ela, nos olhos de muitos (particularmente os franceses, que a tornaram a primeira americana a ganhar um César por ‘Clouds of Sils Maria‘) uma artista inquieta, com muita sensibilidade.

“Eu sou tão sensível que me deixa louca,” diz Stewart. “É engraçado que o primeiro filme que eu quis fazer foi basicamente sobre alguém que fica, ‘Você não entende! É horrível!'”

Cannes tem um significado para Stewart, vindo aqui com suas duas colaborações com Olivier Assayas, ‘Personal Shopper‘ e ‘Clouds of Sils Maria‘, e a adaptação de Jack KerouacOn the Road‘.

Ainda assim, vir para Cannes como diretora é o que a maioria dos cineastas sonham.

“Oh meu Deus, eu estou surtando. É louco. Digo, honestamente, eu acho que Thierry (Fremaux, diretor do festival) está sendo legal comigo ou algo assim,” diz Stewart. “Ele disse, ‘Ok, você pode mostrar seu filme aqui.’ E eu só agradeci”

Ficar por trás das câmeras foi também um jeito de Stewart ser o tipo de diretora que ela gosta – uma que que favorece a descoberta ao invés de um roteiro controlado.

“A pior coisa é quando a direção se torna correção,” ela diz. “É tipo: ‘Faça tudo você mesmo, então. Por que você está fazendo filmes?’ Eu não quero ideias em pacotes.”

Come Swim‘, abstrato e impressionista, certamente não é isso. Para uma atriz que continua sendo uma atração nas bilheterias, seu filme não está preocupado com as expectativas do público.

Agora, ela está tentando ter mais tempo para dirigir – um desafio para a artista atraída por produções independentes.

“Eu amo atuar também, no entanto. Tipo, eu não quero trocar um pelo outro. Mas atuar em filmes é tão cansativo que eu preciso dizer não. Eu tenho que me permitir não ser gananciosa ou algo do tipo,” diz Stewart.

Fazer ‘Come Swim‘, ela diz, foi a experiência mais divertida em um set.

“Eu olho e vejo tomar forma e fico muito orgulhosa,” diz Stewart. “Não estou nem orgulhosa de mim mesma. Estou orgulhosa do filme.”

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil

Dias antes de Come Swim fazer sua estréia no Festival de Cannes, Kristen foi fotografada no set de Underwater, em New Orleans. Confira as fotos:

FILMES > UNDERWATER > BASTIDORES DE GRAVAÇÕES > (16/05) NO SET EM NEW ORLEANS

A Chanel anunciou na manhã dessa quarta-feira (10) que Kristen Stewart será o rosto de sua nova fragrância, Gabrielle, em homenagem à fundadora da marca. Essa é a primeira nova fragrância da casa em 15 anos e será desenvolvida por Olivier Polge, o mesmo do Florabotanica, da Balenciaga, que também teve Kristen como rosto de suas campanhas. Confira:

Como embaixadora da Chanel desde 2013, Kristen Stewart conseguiu outra campanha com a casa da moda francesa.

Na quarta-feira, a estrela de 27 anos foi nomeada como o novo rosto do próximo perfume feminino da Chanel, Gabrielle, que faz homenagem ao primeiro nome de sua fundadora. A atriz irá aparecer em um filme para a campanha em setembro, dirigido por Ringan Ledwidge, junto com uma campanha fotográfica feita por Karim Sadli.

Isso marca a primeira nova fragrância da Chanel em 15 anos, criada por Olivier Polge em colaboração com o Laboratório de Desenvolvimento e Criação de Fragrâncias da casa. Polge foi apontado pela marca para dar continuidade ao trabalho de seu pai, Jacques Polge, mais conhecido por sua famosa fragrância Coco Mademoiselle, em 2015.

Stewart trabalhou recentemente com a Chanel para o lançamento de sua bolsa Gabrielle, criada por Karl Lagerfeld no último mês de outubro para a coleção primavera/verão de 2017. Ela também serviu como rosto de inúmeras campanhas da marca, incluindo coleções Metiers d’Art, as coleções de maquiagem de 2016 e 2017, em adição aos anúncios da Le Rouge Collection No.1 no outono de 2016.

A atriz está atualmente estrelando no suspense biográfico ‘Lizzie‘, dirigido por William Macneill e exibirá seu novo curta, ‘Come Swim‘, no Festival de Cannes no fim do mês.

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil