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Em Cannes para a exibição de Crimes of the Future no festival, Kristen Stewart conversou com a revista WWD durante um jantar oferecido pela Chanel. Ela fala sobre sua relação com a grife, seu futuro casamento e sobre o filme. Confira:

Desafiadora da moda, ex-atriz mirim, ícone queer, estrela de cinema. Não há apenas um jeito de definir Kristen Stewart, que conseguiu transcender os rótulos colocados nela no início de sua carreira.

Também é quase impossível definir o estilo dela. Seu visual na pré-festa da Chanel na segunda-feira era uma blusa transparente enfeitada, calças de alfaiataria e saltos nada apropriados para a praia. Ela mudou de um jeans rasgado que usou quando chegou em Cannes mais cedo e estava a caminho de se trocar a premiere de Crimes of the Future, de David Cronenberg: um top multicolorido com enfeites em relevo e uma saia com um laço da coleção couture de primavera da Chanel.

O filme, do diretor de Crash, que tem uma reputação por brincar com body horror, é um dos mais aguardados do festival. Somente o trailer já causou controvérsia, embora na praia da Chanel, Stewart mantenha que não é sobre o sangue que está destacado.

“As pessoas associam o David ao body horror e ao olhar crítico do mundo em que vivemos. Mas o que está sempre presente é o desejo e a sensualidade, há sempre uma razão pela qual ele vai em direção ao medo”, disse ela ao WWD. “Neste filme, parece um testemunho a sua vida inteira. Ele dá tanto de si em todos os filmes que faz.”

Ela estrela ao lado de Léa Seydoux e Viggo Mortensen interpreta o personagem principal do filme, um artista performático que cria órgãos para prender em seu corpo. “Ele está quase ao ponto de morrer por sua arte. Então, parece com uma mistura de alegria e dor.”

A ideia ressoou com Stewart, disse ela. “Sim, é claro, você sempre deve chegar perto desse ponto. E a verdade é, isso vai soar dramático e negativo, mas se você der tudo de si, o que você recebe em retorno é tão bom quanto, se não melhor.”

A atriz se entregou em vários papéis desafiadores nos últimos anos, entre eles, o da Princesa Diana em Spencer, no ano passado, que deu a ela uma indicação ao Oscar.

Ela é motivada inteiramente por instinto e menos por um grande plano de marketing, ela diz. “Você vai em direção a algo porque te intriga, deve haver uma razão intelectual por trás, mas você nunca sabe realmente como articular até fazer o filme. É apenas sobre ter esse ponto de interrogação dentro do seu corpo dizendo: “Oh, isso quer sair.”

Crescer na frente das câmeras – ela conseguiu seu primeiro papel em um filme aos 11 anos – e na bolha de Los Angeles pode inibir outros atores. Mas Stewart conseguiu um grande marketing inicial e cresceu completamente sozinha. Na verdade, ela pensa que o olhar público é motivador.

“Acho que é uma evolução. É um pouco legal ser desconfortável em público porque realmente te força a confrontar seu eu interior e você não consegue ignorar quem você é. É como iluminar algo e ser obrigado a olhar”, disse ela. “Fiquei confortável em ser desconfortável. Você só precisa encontrar um jeito de existir em qualquer espaço.”

“Provavelmente nunca teria feito isso se não fosse atriz, meio que me contentaria para sempre. É legal sempre estar pensando: “Fique na ponta dos pés e tente alcançar as estrelas.” Sei que parece totalmente clichê, mas se você não é forçado, encorajado ou receber apoio durante o processo, você não vai conseguir.”

Stewart dá créditos aos trabalhos com diretores que a deram liberdade criativa e apoio para se expressar verdadeiramente. “Poucas pessoas recebem essa oportunidade. É assustador, mas é bonito.”

Ela reconheceu que agora há mais oportunidades para mulheres tomarem as rédeas de projetos em Hollywood e que a maré está mudando da narrativa convencional: “Digo, provavelmente porque as pessoas querem biscoito por serem progressistas, mas agora podemos colher os benefícios de ocupar mais espaço”, ela deu de ombros. “Desde que mude.”

Stewart famosamente tirou seus saltos no meio do tapete vermelho de Cannes em 2018 – que se danem as regras do festival – e usou shorts muito curtos para o Oscar desse ano. Quando a maioria das pessoas está tentando entrar para a lista de mais bem vestidos, Stewart se arrisca. O que está por trás da coragem?

“Eu me sentiria pior se não fizesse”, disse ela. “Me sentiria mais assustada sendo domada.”

Todos eram Chanel, é claro, já que ela trabalha com a grife por quase uma década. Mas se a despreocupação for lida como descaso, essa não é a verdade. É mais sobre curiosidade, experimentação e autenticidade.

“Pude construir minha própria história dentro das histórias contínuas da Chanel”, disse ela, notando que há várias premiações no ano com diferentes visuais e temas, e ela procura por peças, não tendências. “A realidade fora da narrativa é interessante porque, quando assisto um desfile, parece um filme. Sempre que fico curiosa sobre algum look ou me oponho, eles sempre me encorajam a ir pelo meu próprio caminho. Nunca sinto que fui vestida por outra pessoa ou como se estivesse vendendo um produto. Sempre me sinto encorajada a me encontrar, sabe?” disse ela sobre seu relacionamento com a grife.

Embora trabalhe com a estilista Tara Swennen, ela diz que Swennen apenas leva um monte de opções porque ela nunca sabe qual será seu humor no dia. “Eu deixo eles loucos”, brincou ela, dizendo que gosta de cortar as peças pela metade ou experimentar do avesso. “Mas ninguém fica com raiva de mim, sempre me encorajam a fazer o que quero.”

Sobre suas núpcias em breve com Dylan Meyer, Stewart famosamente comentou que queria que o chefe de TV, Guy Fieri, oficializasse o casamento – uma proposta que ele aceitou com bom grado. Mas, por agora, isso está suspenso. “Acho que vamos apenas nos casar. Temos todos esses grandes planos, mas honestamente acho que vamos manter tudo pequenininho. E então, quem sabe, talvez ano que vem façamos uma grande festa de casamento. Mas, no momento, acho que vamos apenas nos casar.”

Na praia, ela estava usando um anelzinho da Chanel no formato de uma folha de palmeira, que lembra o prêmio do festival, o Palme d’Or. “É o que estamos buscando”, brincou ela sobre as expectativas para o festival, que ela diz ser o seu favorito pelo jeito que promove diálogo ao redor do cinema, arte e atuação.

“É muito mais sobre os motivos pelos quais você fez o filme, com quem você está e quem você ama, e subir as escadarias com seu elenco e equipe em vez de ser apanhado e isolado como uma comodidade de celebridade. É tão diferente de qualquer outro lugar no mundo”, disse ela, declarando que o Festival de Cannes é sobre cinema, não sobre celebridades. “O que amamos é o que esse lugar ama. E mesmo que exista um elemento de frenesi, o que se destaca no topo é sempre a pessoa que realmente possui uma voz.”

Ela foi recebida com com Acima das Nuvens, de Olivier Assayas, o que fez dela a primeira atriz americana a ganhar um César Award, e seu curta Come Swim já foi exibido no festival.

“É incrível perceber que você está se encaixando em um lugar que reverenciou durante toda sua vida. Aqui estão as pessoas que sempre admirei e pensar que agora, de repente, nessa retórica, eu faço parte do vocabulário.”

Ela vai para atrás das câmeras novamente com a adaptação de The Chronology of Water, de Lidia Yuknavitch, a qual irá dirigir no fim deste ano. “Se virá para Cannes ou não é um óbvio ponto de interrogação, mas é o objetivo.”

Ela não tem medo de tentar alcançar as estrelas.

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil