O primeiro curta metragem roteirizado e dirigido por Kristen Stewart, Come Swim, teve seu primeiro teaser trailer e novas imagens dos bastidores liberadas. Além disto, foi anunciado que o curta será exibido no conceituado Festival de Cinema de Cannes, neste ano. Confira o teaser a seguir e as imagens na galeria:

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Hollywood tem usado o conceito de inteligência artificial em filmes por décadas.  Agora, uma A-lister está tentando usar AI (inteligência artificial) para fazer arte, em vez de apenas inspirá-la.

Kristen Stewart é mais conhecida por seu papel nos filmes maciçamente bem-sucedidos (e maciçamente ridicularizados) da Saga Crepúsculo. Menos conhecido é seu interesse pela AI, apresentada em um novo artigo sobre o uso da tecnologia para criar arte em sua estréia como roteirista, Come Swim.

O artigo foi publicado ontem no ArXiv, um repositório de pesquisas online administrado pela Cornell, que publica artigos antes de serem revisados. O ponto de inspiração inicial de Stewart para Come Swim foi uma de suas próprias pinturas. O artigo descreve as experiências da cineasta com a transferência de estilo, um uso popular da aprendizagem mecânica que transforma uma imagem na técnica artística e perfil de cor de outra. Stewart e seus produtores usaram a tecnologia para transformar cenas de Come Swim no estilo da própria pintura de Stewart.  (Você pode ver as imagens no documento aqui).
Os co-autores de Stewart no curta são um produtor da Starlight Studios (que produziu o filme) e um funcionário da Adobe, cujo envolvimento no filme é desconhecido.
O aspecto mais interessante do curta é a sua ambição: a equipe originalmente tentou ajustar o algoritmo para transferir o sentimento de emoção na pintura. “A própria pintura evoca os pensamentos que um indivíduo tem nos primeiros momentos de vigília (desaparecendo entre sonhos e realidade)“, escrevem os autores. “Isso direcionou diretamente a aparência da filmagem, levando-nos a mapear as emoções que queríamos evocar a parâmetros no algoritmo.

Tentando direcionar o algoritmo para produzir uma imagem artisticamente satisfatória provou-se mais difícil do que o esperado, de acordo com o artigo. Em vez de mexer com o próprio algoritmo, eles acharam mais fácil modificar as imagens do filme. A equipe recortou especificamente e adicionou blocos de textura às imagens de entrada, de modo que o algoritmo não se esqueça de incluir essas influências mais pesadamente ao fazer a imagem final.

Come Swim está indo para o Festival de Cinema Sundance 2017 em janeiro e para o Festival de Cinema de Cannes, em maio, e tem sido descrito como “um díptico dia de um homem; meio retrato impressionista e meio realista“.

Stewart não é a única pessoa interessada em usar AI para a arte: o Google tem uma equipe trabalhando nisto chamada Magenta, e a startup CreativeAI acompanha projetos que usam códigos para fazer música, imagens e outras expressões artísticas.

Fonte | Tradução: Bruna Rafaela – Equipe KSBR