Kate Bosworth concedeu uma entrevista ao site tribecafilm.com e falou sobre Kristen, confira:
“Para sempre Alice” de Glatzer e Wash Westmoreland apresenta um trio de poderosas performances femininas de ex-alunas do TFF Julianne Moore (The English Teacher, TFF 2013), Kristen Stewart (Fierce People, The Cake Eaters, TFF 2005 & 2007) e Kate Bosworth (While We Were Here , TFF 2013). Moore recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz por seu papel como Alice Howland, uma professor de linguística diagnosticada com início dos primeiros sintomas da doença de Alzheimer. Stewarte Bosworth interpretam suas duas filhas que têm que lidar com o diagnóstico de sua mãe, assim como as suas próprias genéticas.
Tribeca Film Festival: Então você conseguiu ser uma outra adição fantástica para esta trupe.
Kate: É claro! Conheço Julie[Moore] ao longo dos anos em um nível pessoal, e ela é uma mulher tão extraordinária. Eu a admiro muito. Ela é alguém que eu olho para cima em todas as áreas da vida. Eu me senti muito feliz por ser capaz de trabalhar com ela em um nível profissional. Eu também tive a oportunidade de vê-la criar sua personagem, que foi algo maravilhoso de se ver. Eu amei contracenar com ela e Kristen [Stewart]. É raro você ter a oportunidade de trabalhar com duas mulheres de uma forma tão complexa. Eu sinto que nós três nos conectamos tão bem.
Fomos capazes de explorar essa família de mulheres juntos, e cada uma de nós trouxe algo diferente da nossa perspectiva para nossos papéis. Não é algo que eu tenho a oportunidade de fazer muitas vezes. Normalmente- sendo uma mulher- você é o tipo de lobo solitário no set [risos], por isso foi realmente adorável se conectar com elas dessa maneira.
TFF: Anna é a filha obediente e responsável ao contrário da Lydia de Kristen Stewart, que é um espírito livre. Como você abordou essa dinâmica?
Kate: Nós realmente não discutimos muito. Cada ator tem uma abordagem diferente para o seu trabalho. Eu não gosto de ensaiar muito. Eu gostaria de ter o rolo da câmera e ver o que acontece. Por causa do tempo, é assim que nós trabalhamos em ‘Para Sempre Alice’. Não havia muito tempo para discussão ou ensaio. Kristen habitava sua personagem tão facilmente e lindamente. Eu acho que, dada a diferença de idade, já havia uma dinâmica diferente em vigor entre nós.
Eu não sei se minha personagem Anna havia passado por uma experiência de busca da alma ou tinha uma necessidade para esse tipo de auto-descoberta. Eu sinto que ela sempre soube que a faculdade que queria participar, que tipo de diploma que ela iria receber, que tipo de homem que ela iria se casar, quando deveriam ter um bebê e assim por diante. Ela provavelmente foi sempre orientada dessa forma. Eu gosto de pensar que Anna gosta de sentir e assumir a posição crescida e superior a Lydia, mesmo que ela também esteja lutando. Eu posso definitivamente me identificar com isso.
Crescendo, eu acho que eu criei armadura para mim para que eu não seria muito vulnerável [risos]. Eu amo estar com a idade que eu estou agora. Eu sinto que eu deixei tudo isso para trás. Foi muito bom trabalhar com Kristen e ver como ela utilizou essa transição/chegada da idade, no aspecto da vida de Lydia para fazê-la mais aberta para a doença de Alzheimer de sua mãe. Esse tipo de abertura faz Alice e Anna desconfortáveis porque são mulheres que gostam de pensar que elas são o bastante juntas. O interruptor acontece quando Anna é incapaz de lidar com sua mãe em um nível emocional e Lydia é capaz de entrar e assumir nesse sentido.
Fonte | Tradução: Beatriz – Equipe Kristen Stewart Brasil