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Raquel, nossa tradutora do site, foi ontem (10 de setembro) na Exibição Especial do Filme The Runaways que ocorreu em um cinema de São Paulo. Abaixo ela conta como foi a sessão, a reação do público sobre a atuação da Kristen, e suas próprias opiniões sobre o filme, em uma diferente perspectiva que nós não havíamos ainda lido. Afinal, tem coisas que só fãs entendem, não é mesmo? Eu, particularmente, recomendo que todos leiam!

Ontem tive o privilégio de ir na exibição de The Runaways no corujão lá do HSBC.
Pensei que so ia ter eu lá, pois o evento não é muito divulgado (pela grande mídia, pelo menos e eu mesma fiquei sabendo por um amigo que me repassou um e- mail), mas quando me deparei com aquele lugar lotado e vi no painel que as três salas que iam exibir o filme a meia-noite estava lotadas, pensei: Ok!

Sempre adorei a banda e estava muito ansiosa pra ver o resultado do primeiro filme da Floria (que na minha opinião é uma das melhores – a melhor – diretoras de clipes no mercado atual), e é claro, mais ainda pra ver a Kristen no papel da roqueira ícone Joan Jett, mas depois de ler tantas criticas, resenhas, ver tantas fotos e etc etc do filme, não acreditava que podia me surpreender mais.

Mas vamos ao que mais interessa: SOBRE O FILME.

Floria fez do filme um grande vídeo-clipe! Ele é bonito de se ver. Nos 108 minutos que ele durou, me senti nos anos 70. Ele gira em volta da historia da Cherie (como muitas criticas já falavam) e todo o drama familiar que a faz abandonar sua casa e partir pra estrada com a banda. Dakota mostrou que cresceu (e como), e não se intimidou com o desafio de interpretar alguém como Cherie Currie.

As locações, figurino e trilha-sonora te fazem querer ver o filme de novo assim que ele acaba, já que você é transportado aos anos 70. Cada cena é tão minuciosamente cuidada, que você se perde entre o real e o fictício.

O que me deixou realmente feliz, foi ver que aquelas pessoas 600 pessoas (aproximadamente) que estavam ali, foram de mente aberta e sem nenhum preconceito de estar assistindo a um filme com a “Bella de Crepúsculo”.
Eram na sua maioria amantes de cinema e música prontos para ver um filme que contava a historia da primeira banda só de meninas da história, que como de costume envolve muito sexo, drogas e rock ‘n roll.
Na hora que acabou a sessão fiquei muito atenta aos comentários e todos eles estavam impressionados o quão parecida ela ficou com a Joan, e o quão bem ela estava como atriz. Um dos comentários que mais guardei foi de um cara, ele falou o seguinte: “Nossa, porque o pessoal fala mal desta menina? Ela é boa poxa. Viu como ela ficou idêntica a Joan?. F***.”

Ela definitivamente deixou as madeixas longas de lado e se encarnou naquele pretinho básico, com muito couro, lápis de olho, atitude e beijo em meninas.

Sempre achei as escolhas dos papéis de Kristen um tanto como “personagens estranhas”, estranhas no sentido de carga emocional muito grande. Mas nenhuma delas até agora (apesar que não vimos Welcome to the Rileys) exigiu tanto dela como atriz. Ela conseguiu abandonar alguns tics que são tão característicos de Kristen (como a mordidinha no lábio e a mexida no cabelo), e que ela acaba incorporando em várias personagens e, assumiu a postura rígida, forte e autentica da guitarrista.

A personagem de Dakota acaba tendo realmente mais destaque no filme, mas é legal que a diretora soube separar muito bem no final as escolhas que cada uma delas (Cherie e Joan) tomaram em suas vidas.
Esta é com certeza a primeira oportunidade que os “não fãs de Twilight” estão tendo de ver como Kristen Stewart é de verdade: uma das maiores atrizes da nova geração de Hollywood.

Chega logo dia 8.