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O The Hollywood Reporter obteve um vídeo de Kristen Stewart que foi enviado para investidores em potencial para o documentário How to Stop a Nuclear War, baseado no livro Doomsday Machine de Daniel Ellsberg, em que a atriz fala sobre a ameaça nuclear iminente. Leia:

Kristen Stewart está soando o alarme sobre a ameaça de uma guerra nuclear mundial ao apoiar o documentário de Paul Jay sobre Daniel Ellsberg, o homem que vazou os Documentos do Pentágono, chamado How to Stop a Nuclear War, agora em produção.

“Nos acostumamos tanto com a ameaça iminente de uma aniquilação nuclear que ela quase não é registrada no nosso cotidiano”, diz Stewart em um vídeo de arrecadação de fundos para o documentário baseado no livro Doomsday Machine, escrito pelo autor que vazou os documentos da época do Vietnã. “Mas quando uma nova crise ou perigo tira o nosso sono apenas por um breve momento, nós realmente compreendemos a insanidade que é viver no gatilho do que poderia ser um Armageddon da vida real”, disse a atriz no vídeo obtido pelo The Hollywood Reporter.

A noiva de Stewart, Dylan Meyer, é filha de Nicholas Meyer, diretor do filme revolucionário de 1983, O Dia Seguinte, que foi exibido no canal de televisão ABC, e produtora executiva do documentário How to Stop a Nuclear War. Emma Thompson narra o documentário em que Ellsberg avisa que os arsenais de armas nucleares dos EUA e da Rússia ainda são uma ameaça à paz mundial e que uma guerra nuclear ainda é capaz de ser lançada a partir de silos de mísseis e submarinos com um aviso de poucos minutos de antecedência.

Stewart, que também aparecerá no documentário, concorda com Ellsberg argumentando que o mundo está “perigosamente perto de um conflito nuclear, talvez mais do que já estivemos desde a Guerra Fria.”

Na filmagem enviada para potenciais investidores do documentário enquanto os produtores preenchem o orçamento, Stewart elogia o denunciante que fez história e faleceu em junho de 2023 aos 92 anos. “O conhecimento de Ellsberg sobre os planos de uma guerra nuclear informam o apelo urgente à ação do filme. O documentário soa o alarme sobre essa ameaça, mas também mostra as soluções e os passos que podemos tomar para evitar a catástrofe”, adiciona ela.

Ellsberg ficou conhecido por fazer cópias dos Documentos do Pentágono e outros documentos nucleares confidenciais durante a administração Nixon e vazou para o The New York Times e outros veículos em 1971. Como analista de alto nível no Pentágono, Ellsberg foi acusado pelos Estados Unidos por quebrar a Lei de Espionagem, mas o caso foi arquivado devido à má conduta do governo na coleta de evidências.

“Se não abordarmos essa questão das armas nucleares, nada com que nos preocupamos — nenhuma justiça social, causa ambiental ou resolução política pacífica, filmes que fazemos, pessoas que amamos — importa mais. Nada disso importa em um deserto pós-apocalíptico”, avisa Stewart.

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil

Kristen Stewart esteve ocupada durante a última semana conversando com vários jornalistas sobre Spencer. A atriz participou de Q&As virtuais e presenciais para falar sobre o filme. Confira os vídeos originais e alguns trechos legendados:

TRECHOS LEGENDADOS:

Kristen Stewart é capa da VOGUE Austrália
29, jan
postado por KSBR Staff

Kristen Stewart é capa e recheio da VOGUE Austrália para a divulgação de Spencer no país. Além de falar sobre o filme, ela também revela mais um pouco sobre a parceria com Steven Yeun em Love Me e fala sobre seus próximos planos de carreira. Confira:

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“Você já assistiu Miss Simpatia?” pergunta Kristen Stewart.

Ela está sorrindo um pouco, sentada de pernas cruzadas usando um suéter e jeans no chão de seu apartamento temporário em Vancouver, onde está filmando seu novo filme, uma ficção científica sexy e “revolucionária” chamada Love Me, em que um satélite e uma boia, interpretados por ela e Steven Yeun, o homem com as bochechas mais altas do mundo, se apaixonam.

Apenas uma semana atrás, quando Love Me ainda era uma miragem no horizonte, ela estava em Nova York, onde foi homenageada no Gotham Awards por sua performance como a princesa Diana em Spencer. Julianne Moore, mentora de Stewart e colega de elenco em Para Sempre Alice, fez um discurso sincero elogiando sua paixão e autenticidade, dizendo que Stewart é “o ser humano mais descolada do planeta”. (“Enviei flores para ela no dia seguinte e o bilhete era: “Tenho certeza que há uma pessoa mais descolada do que eu e sabemos quem é’”, Stewart diz com uma risada.)

Sim, Kristen Stewart, eu já assisti Miss Simpatia. Bem, a atriz de 31 anos diz que assistir Moore naquela noite foi como assistir Sandra Bullock no palco em Miss Simpatia, alertando os sabotadores do concurso. “[Bullock] diz de repente: “Se alguém tentar machucar uma das minhas amigas, vou caçá-los até o fim’”, Stewart parafraseia, jogando sua cabeça para trás em uma imitação perfeita do carisma brilhante e cortante de Bullock.

“Foi o que senti que ela [Moore] estava fazendo. Tipo: “Se alguém acha que ela não se importa, deixe-me corrigi-los.’” Stewart ficou “muito emocionada” com o discurso de Moore, ela admite.

“Ela é minha mãe do trabalho. Nós nos encontramos o tempo todo. Sinto que ela estava: “Para qualquer pessoa que acha que ela não se importa, cale a boca!” E eu: “Oh, meu Deus. Mãe. Para.’” Stewart ri. “Mas também, obrigada.”

Stewart sabe que tem a reputação de ser a pessoa mais popular da escola. É um rótulo que ela carrega de modo leve, como se não estivesse muito preocupada se retirassem completamente, o que, é claro, é uma forma profundamente descolada de ser. Mas também não é o quadro completo, Stewart enfatiza, pois deixa de fora o quanto ela se importa com tudo o que faz.

“Acho que sugere que não me envolvo ou algo assim, mas sou tão envolvida”, Stewart reflete. “Eu faria tudo por essa merda.”

Talvez, no passado, isso seja algo que as pessoas tenham entendido mal sobre Stewart, que agora já é famosa por mais tempo do que anônima. Ela nasceu em uma família de cineastas em abril de 1990, filha de uma supervisora de roteiros – sua mãe, criada em Maroochydore, Queensland – e o pai, diretor de palco.

O primeiro filme de Stewart foi aos 10 anos. Aos 17, ela foi escolhida para ser a Bella na franquia Crepúsculo, um papel que daria para ela o tipo de fama global que vem com algumas coisas legais – como ser a atriz mais bem paga de Hollywood aos 22 anos – e outras nem tanto.

Os paparazzi perseguiram Stewart e o então namorado, Robert Pattinson, por anos. Eles ainda a seguem, muitas vezes quando está com a noiva, Dylan Meyer, uma roteirista que Stewart diz que foi “um golaço”. O casal noivou em 2021 e tem planos de brincadeira-mas-nem-tanto de se casarem com Guy Fieri, chef de cozinha famoso, oficializando a cerimônia. Stewart quer usar uma blusa estampada de terno.

“Eu sou uma filha da puta despreocupada”, Stewart brinca, quando pergunto como ela espera que as pessoas a vejam. “Sou legal, quero fazer filmes bons e quero que todos se divirtam – ou não, e tudo bem. Entende?”

Essa Stewart relaxada e descontraída sempre esteve aqui, mesmo que não conseguissem vê-la.

“Acho que, talvez, quando era mais jovem, o intenso desejo de querer que todos fossem bons e que eu pudesse aproveitar o máximo de uma experiência foi um pouco debilitante. Porque eu tinha um indicador enorme de conversa fiada e não conseguia lidar ao menos que algo parecesse verdade”, ela explica cuidadosamente.

“E muitos dos mundos em que eu estava trabalhando, muitas vezes eram falsos, planejados, ensaiados e não muito espontâneos. É engraçado – o encontro entre o meu tipo de energia e aquele, parece que eu sou a estranha.” Ela ri com tristeza. “Eu não conseguia andar por esse caminho por um longo tempo. Mas agora sinto que amadureci em uma resiliência e vontade de não ter controle sobre nada. Posso me revelar de modo mais verdadeiro. Sinto que as pessoas estão me vendo mais claro do que nunca, o que é lindo. É muito legal.”

Esse é o tipo de reflexão longa e analisada que Stewart pode simplesmente jogar na conversa; ela é uma combinação fascinante de autodepreciação e seriedade, uma faladora que é direta e está aberta e desinibida, até o assunto da entrevista parar.

Ela fala um quilômetro por minuto, mas faz grandes pausas para juntar os pensamentos, os quais ela tem bastante. Observe essa observação sobre Yeun, de Love Me, que revela tanto sobre ela quanto sobre ele: “Ele é um esquisitão curioso e superanalítico, assim como eu… Tudo o que fazemos é mergulhar em um buraco coloquial.” Sete dias filmando Love Me e as coisas estão “intensas”, admite Stewart.

“É a coisa mais existencial que já fiz”, ela diz. Parece louco. “É muito estranho”, Stewart afirma.

Mas estranho é bom, ao que diz respeito a Stewart. Estranho é sua área. Ela faz estranho melhor do que qualquer outro ator durante sua carreira de mais de 50 filmes: ansiosa em Crepúsculo, assombrada em Personal Shopper e agora como a princesa Diana em Spencer, um filme que é tanto um terror gótico inquietante quanto uma biografia com todos os maneirismos, sotaque e peruca. Um filme em que Stewart parece andar de forma mais alta nos sapatos de Diana, ficando tão grande que, quando ela anda nos corredores vazios de Sandringham no Natal infernal da família real, ela parece uma princesa de contos de fadas possuída.

De algumas formas, a notícia de que o diretor Pablo Larraín escolheu Stewart para Spencer pareceu genial. “Eu sabia desde o começo que queria Kristen para o filme”, ele compartilha.

Larraín é mais conhecido por Jackie, filme em que Natalie Portman interpretou a primeira dama nos momentos seguintes do assassinato de seu marido. Spencer tem um tom desordenado semelhante; ambientado em três dias confusos, o filme segue uma Diana paranoica, sobrecarregada pelo escrutínio da mídia, enquanto ela começa a desfazer as emendas de seu casamento. Quem saberia melhor como interpretar uma mulher em colapso sob a tensão de uma década de super-fama do que Stewart? Mesmo assim, ela sentiu a pressão.

“Pouco antes de começarmos a filmar, eu estava nervosa de forma debilitante”, ela admite.

Então, ela se enterrou nas pesquisas. Stewart consumiu biografias, aparições na televisão e fotografias. Ela praticou o sotaque de Diana por quatro meses com o professor William Connacher – que trabalhou com Emma Corrin e Elizabeth Debicki em The Crown – em um momento com tanta persistência que sua mandíbula travou.

Ela adormecia ouvindo gravações do discurso cantado de Diana. Mas o desafio real não era o sotaque. Isso era puramente técnico; apenas prática, de verdade, e Stewart ama trabalhar muito. O verdadeiro obstáculo era canalizar o espírito ofuscante de uma pessoa tão adorada universalmente. Como você incorpora esse tipo de amor? Você confia.

“A forma que eu poderia protegê-la, e fazer a versão mais verdadeira da nossa arte sobre ela, era apenas amá-la”, Stewart reflete. A figurinista Jacqueline Durran trabalhou com a Chanel, para quem Stewart trabalha como embaixadora por quase uma década, para o figurino de Spencer.

“O fato que Diana tinha um relacionamento com a grife foi, também, uma congruência legal”, diz Stewart.

Alguns looks, incluindo um sobretudo vermelho de 1988, saíram dos arquivos da grife.

“Vermelho é a cor dela”, Stewart reflete. “Há algo que lembra sangue, crueza, calor e um pouco de volatilidade que parece certo demais para ela. Seu coração está sempre aparecendo.”

O vestido de tule marfim, também de 1988, que aparece no pôster do filme, foi minuciosamente recriado pela Chanel porque o original era delicado demais para ser usado, um processo que durou 1.034 horas – 700 somente no bordado. Esse nível de arte serviu de apoio para a performance de Stewart.

“Não era figurino, eram minhas roupas”, ela resume. “E só isso é assustador porque, quando você começa um projeto, todos esses elementos são incríveis. E a única coisa que sobra sou eu”, ela diz com uma risada.

“Isso te fortalece, mas também é tipo: “Oh, cara! Não deixe essas bolas que as pessoas estão fazendo malabarismo caírem porque elas são incríveis.”

A performance de Stewart é reveladora, a melhor da carreira, e está recebendo conversas sérias sobre Oscar porque vai além da imitação.

“Foi um milagre assistir Kristen fundir tanta complexidade e humanidade no personagem… mostrar para todos nós o que ela estava passando e sentindo”, resume Larraín.

Stewart explora o fascínio principal de Diana, mas não desaparece dentro da princesa, não importa o quão bem ela entorta a cabeça ou endurece a mandíbula. Stewart está sempre lá, sob a superfície, um espelho para essas mulheres famosas de modo fenomenal refletirem uma na outra o que achamos delas.

“Estou com a mesma idade que ela na época que tudo mudou”, Stewart reflete. “E fico tão impressionada com ela porque eu vivi uma vida que foi permitida ser aberta, e ela era tão restrita. Mesmo assim, meio que ao mesmo tempo, ela dizia: “Ok, não dá para negar a minha vida” e superou. Ela representa liberdade para mim, mesmo nos momentos que está presa dentro de si mesma e dessa instituição.”

Apesar de passar muito tempo no lugar de Diana, Stewart não tem certeza de como se sente sobre a monarquia.

“Ainda não consigo falar completamente sobre a ideia”, admite. “É um assunto complicado.”

Um que, para ela, está incorporado nos dois filhos de Diana. “O legado de Diana está falando e andando”, ela reflete. “Eles são exemplos claros de dois lados. E não acredito que um está certo e o outro errado… Acho que ambos funcionam de um modo positivo no mundo. Eu a vejo neles e – é uma palavra engraçada e estranha para usar – como fã, como alguém que tem assistido Diana de modo obsessivo, é muito legal de ver.”

Ainda assim, Spencer é um tanto obscuro. O filme representa com determinação o isolamento de Diana; em uma cena, empregadas costuram sua cortina para que ela não abra. Sandringham é imersa em névoa, um frio congelante e, de forma um tanto literal, assombrada por fantasmas. Há algo assustador em Spencer que te faz pensar por qual razão alguém iria querer ser princesa.

“É um trabalho difícil, mas foi muito divertido. Ela é uma pessoa muito bonita de pensar”, Stewart compartilha.

“Foi muito, muito, muito bom ser ela. Essa pele imaginada foi algo que me fez me sentir incrível. E isso foi uma surpresa porque sua vida era, em suma, um tanto triste, mas a alegria no meio disso é o motivo pelo qual era triste. Ela tinha algo para lutar que era muito espetacular.”

Tanto que “quando chegamos no final, eu senti que estava no topo da escada mais alta que já havia subido.”

Esse foi o melhor sentimento que ela já sentiu ao terminar um filme? “Sempre me senti assim, isso é o que te mantém seguindo”, ela responde. “Mas só posso viver o agora e digo que me senti mais no topo do que me recordo.”

Spencer estreou no Festival de Veneza com críticas extasiadas para Stewart e, desde então, ela esteve em uma maratona de divulgação. Mas ela está gostando dessa chance de livrar-se da sua abordagem de sempre à moda – “Enquanto meus jeans me servirem, estou feliz” – e de colaborar no que ela chama de “looks do tapete vermelho ou algo assim” com sua estilista, Tara Swennen, e com a Chanel.

“Considerando que tenho que me arrumar bastante, fico grata que posso ser tão criativa, descolada e reveladora como é com a Chanel”, ela diz. Sua abordagem a eventos, assim como parece ser para tudo em sua vida, é baseada no seu humor. “Como vou me sentir naquele dia?” ela reflete.

“Temos que levar tudo! A pobre da minha estilista arrasta coisas pelo mundo inteiro.”

Também, todos esses “looks de tapete vermelho” e toda essa conversa sobre Spencer serve um propósito muito importante.

“Quero que todos assistam”, ela declara, espontânea e entrando com tudo.

Então, ela partirá para a próxima. Junto com Love Me, ela irá estrelar no suspense Crimes of the Future e na série de TV do diretor de Personal Shopper, Olivier Assayas, Irma Vep, com Alicia Vikander.

Depois, ela quer dirigir seu próprio filme, uma adaptação em longa gestação de uma biografia sensual e corajosa de Lidia Yuknavitch chamada The Chronology of Water. Algumas coisas precisam acontecer antes, incluindo escalar sua atriz principal e conseguir que alguém “pague por ele”. Mas Stewart gosta desse período de preparação antes das câmeras rolarem, uma emoção não muito diferente de estar no topo de uma montanha russa.

“É por esse sentimento que sou viciada”, ela resume.

Tudo pode acontecer e vai acontecer muito em breve. “Tenho tanta coisa acontecendo e me sinto tão ligada”, Stewart diz, sua voz apaixonada e animada.

“Tenho quatro ou cinco projetos que quero fazer nos próximos três anos e, não sei em que ordem vão acontecer, mas todos vão acontecer e vou empurrá-los de uma vez, eu sei”, ela enfatiza.

“Está no ar, o que é divertido… Porque, em algum momento, uma das bolas vai cair na minha mão.”

Stewart estica a palma da mão. “Ok, é esse.” Ela imita, batendo a mão para baixo. Uma batida forte.

“Bam! Entende o que estou dizendo?”

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil

Kristen Stewart conversou sobre seu novo filme, Spencer, com o Parade. Além de falar sobre sua preparação para viver a Princesa Diana, a atriz também falou sobre como se sente com o retorno positivo de seu filme de natal, Happiest Season (Alguém Avisa? no Brasil), lançado no ano passado. Leia:

Você ficou nervosa ou teve alguma dúvida sobre fazer um filme que retrata uma vida tão famosa com imaginação e arte?
Na verdade, foi a única coisa que fez a experiência valer a pena para mim – não foi reiterar fatos que realmente turvam as águas da verdade mais do que retratam uma vida real. Acho que ficar obcecado com o preto e branco, o disse me disse, enfraquece completamente a oportunidade que um filme teria de capturar um sentimento. Não fizemos um documentário, não estamos tentando de nenhum jeito dar uma informação nova. Tudo o que temos sobre ela, já sabemos.

Eu abordei tudo de um jeito moralmente responsável para ter certeza de que estava do lado certo da rua e percebi que não havia nada de errado no roteiro. Não há nada que dizemos que ela fez ou que declaramos que sabemos que seja historicamente incorreto.

Ela também era alguém que, no fim de sua vida, realmente se expôs de um jeito articulado, comprometido e começou a falar com o público livre e desimpedida. Estamos muito cientes de sua luta com a comida, imagem corporal e saúde mental. Seria muito mais satisfatório fazer um filme sobre ela se inclinando para a fantasia e cedendo ao hipotético porque ela nunca teve a chance.

Qual foi a parte mais difícil de interpretar a Princesa Diana?
Duas partes: Eu queria ter certeza de que seu relacionamento com os meninos fosse verdadeiro e não pintado. Sua versão mais compreendida e firme é quando está com os meninos e sinto essa natureza protetora que não senti com nenhum outro aspecto de sua vida. Ela está constantemente procurando por trás de um véu para conseguir falar: “Isso é o que estou dizendo, mas isso é o que eu quero dizer.” É como toda a coisa do manter a cabeça abaixada, mas manter os olhos para cima. Era como se ela sempre estivesse tentando dizer algo que não podia articular. Então, com os meninos, a parte mais difícil foi ter certeza de que parecia tão vivida e verdadeira – genuinamente cheia de amor. A parte mais bonita dela é ser mãe.

Também, ela é tão legal [risos] e tão contagiante, desarmante e casual. Por falta de palavra melhor, legal. E eu não digo legal de um jeito esnobe ou frio – do jeito mais acessível e charmoso possível, todos a amam. A ideia dela como uma entidade que transcende.

Você assistiu The Crown ou evitou na preparação para esse papel?
Eu assisti tudo e estava em um estágio meio obsessivo de pesquisa. Acho que maratonei todas as temporadas em três dias. Assisti do começo ao fim. Até certo ponto, eles andam juntos, nós nunca sentimos que tínhamos que fazer o que eles estavam fazendo. Esse filme é totalmente diferente.

De uma forma muito pouco acadêmica, se eu não me sentia com vontade de pesar opiniões ou perspectivas conflitantes, ou ler um novo livro, eu assistia The Crown e vivia com Emma [Corrin] por um segundo [risos]. Eu realmente amo aquela série e nós usamos em nossa vantagem. Fico feliz que existe.

Você incorpora essa personagem de um jeito assustador e transcendente para o público. Diana deixou uma marca em você?
Sim. Espero encontrar uma maneira de falar isso de forma legal, concisa e realmente certa, talvez isso aconteça em algum momento nesse processo – entrar em sua pele e apenas projetar esse calor que sentimos dela – apesar de nunca ter passado um tempo com ela. Ela se destaca em cada foto, ultrapassa cada lente e te toca.

Eu tenho olhos verdes e 1,65m, ela tem 1,80m e lindos olhos azuis. Ela tem essa coisa onde sinto que quero que seja minha mãe e minha melhor amiga, quero ser um ombro para ela chorar, quero ver quem corre mais rápido.

Quando imaginei quem ela era e como ela afetava as pessoas, eu peguei “isso”. Levei para o set. Era apenas uma projeção, uma ideia, mas de alguma forma, ficar perto dessa ideia por osmose – que era ela, o quanto você quiser fazer ser espiritual. Se nossas experiências são totalmente quantificadas por nossas imaginações, eu imaginei uma nova confiança, uma nova tranquilidade, uma crença e fé em outras pessoas que era muito recíproca. Se eu ia para o set me sentindo assim, então de repente, todos estavam se apoiando em mim. Foi divertido interpretá-la, mesmo que ela estivesse muito triste nesses três dias. Toda a equipe dançava todas as noites, chorávamos juntos. Nunca me senti tão conectada com outras pessoas e acho que isso era claramente ela.

Já se passou cerca de um ano e parece seguro chamar Happiest Season de um clássico de Natal. O que você pode nos contar sobre a experiência de fazer o filme e todo o feedback positivo desde o lançamento?
Clea definitivamente queria fazer um clássico de Natal, então é maravilhoso ouvir isso. Eu amo a Clea e quando li o roteiro, pensei: “Oh, uau, não acredito que demorou tanto para alguém fazer um filme tão direto e queer.” Eu tenho zombado sobre todos os dramas lésbicos de época que foram feitos recentemente – que acho que deveriam fazer mais! Alguns são melhores que outros e é fácil tirar sarro dessa tropa. Pessoas brancas, cis e héteros puderam fazer filmes de Natal ad nauseam.

Não acredito que essa pequena e fofa tentativa de fazer algo doce teve tanto impacto. É só um filme de Natal sobre duas meninas que vão para casa e tentam fazer funcionar com suas família. Precisamos de mais filmes assim: pequenos, bons, ambiciosos e simples, todos eles e com tudo o que tem direito. Tenho muito orgulho de estar naquele filme.

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil

Kristen Stewart conversou com o The Daily Beast sobre como está lidando com as conversas sobre prêmios por Spencer, as comparações com a Princesa Diana e sobre a falta de filmes LGBTQ no cinema. Confira:

Como você está lidando com tudo isso? Parece o ápice de uma longa jornada profissional para você.
Melhor do que nunca? [Risos] Não estou tentando me superar todas as vezes, mas você quer novidade, quer ver até onde consegue ir e elevar o nível cada vez mais. Tendo dito isso, eu nunca abordo as coisas por dentro dessa maneira. Tive sorte com um ótimo grupo de pessoas e uma curiosidade cumulativa que despertou entre nós. Sempre penso que todo filme que se une e é beatificado nessa energia – é o que defino como um bom filme e acho que isso é muito raro. São como milagres.

Você deve ter sabido que interpretar a Princesa Diana é uma coisa muito carregada e que você teria que conduzir essa turnê de imprensa em que os jornalistas perguntam repetidamente sobre os paralelos entre você e ela. Você acha que poderia ter feito isso uma década atrás? Ou está mais confiante agora na sua habilidade de analisar sua própria fama?
Olha, estou totalmente disposta a falar sobre as comparações, mas não há muitas. É muito óbvio – o maior paralelo entre nossas vidas é o aspecto de estarmos sendo constantemente vigiadas ou a presença de câmeras. Estou me abrindo nesse ambiente que tem muito espaço para mim e eu ganho muito em troca. Acho que há uma transação muito clara acontecendo entre pessoas que tiram fotos de famosos e os próprios famosos. Eu sou uma artista. Posso falar o que eu quiser. Posso fazer escolhas que refletem onde estou em um momento da minha vida. Não significa que vai me definir para sempre. Eu posso crescer. Posso ter um relacionamento contínuo com o público que é completamente eletivo. Ela foi encorajada – e forçada, no final, até que decidiu se afastar – a perpetuar uma mentira. Nunca me pediram para fazer isso. Muitas pessoas falaram para mim: “Eu sei que você não quer comparar…” Eu vou comparar, mas são coisas diferentes.

Certamente há um espectro.
Eu acho que a resposta que todo mundo quer é… É engraçado, porque é fácil atacar alguém que se coloca como vítima, mas eles querem que eu faça isso para poderem me criticar por essa vitimização. E tipo, não, estou bem e ela não estava, as diferenças são muito claras entre nós duas. Acho que é muito fácil querer criticar alguém que estar triste por ser famoso e definitivamente não é o meu caso.

Você já quis cancelar isso?
Gostaria de separar uma noção da outra.

Porque eu gosto de poucas coisas mais do que fumar um baseado, ir para o mercado, andar pela minha vizinhança de pijama, então não consigo imaginar um grupo de pessoas com câmeras me seguindo enquanto faço isso. É o meu momento de relaxar. Então, você já quis tirar um anos longe? Ir embora para a Itália e fazer sapatos como Daniel Day-Lewis?
[Risos] Ainda não. Ainda fumo meu baseado e vou ao mercado. Você só precisa escolher o que realmente importa para você e o quanto você quer ser uma figura exemplar. Eu não quero. Definitivamente não faço filmes para reinar moralmente sobre todos ou para tentar responder as perguntas mais difíceis da vida. É sobre perguntar para eles, mas acho que atores e pessoas no olhar público que estão em uma jornada verdadeira são mais divertidos de assistir e, se você cancelar o barulho, o que importa é que você esteja comprometido com o mundo de um jeito profundo e expansivo, e que esprema essa esponja a todo custo. O fato de que há pessoas ao redor o tempo todo é… uma daquelas coisas impossíveis de reclamar porque você pensa: “Que legal que eles estão aqui.” Você teria que mudar as pessoas. Teria que mudar o que nos interessa e que está na natureza humana adorar um herói, querer acreditar na fantasia, ficar desapontado quando essa fantasia não se realizar, mas aprender com isso. Estamos todos em uma jornada, cara.

É verdade.
É difícil se afastar. Se eu pudesse descobrir qualquer legislação que erradicasse o incômodo dos paparazzi mas mantivesse a liberdade de imprensa do jeito que é… não há outro jeito. Quero que meus filmes sejam um sucesso.

Você pode dizer que não parece ter muito valor de notícia em fotos de paparazzi.
Melhorou. Eu acho que eles conseguem muito dinheiro, mas costumava ser mais.

Acho que as redes sociais diminuíram o poder deles em um nível. As pessoas tratam suas páginas no Instagram como a própria narração de suas vidas no estilo paparazzi, então as pessoas não precisam ler a Us Weekly no banheiro ou qualquer coisa assim para verem fotos glamurosas de famosos bonitos. Os famosos também podem postar suas próprias fotos para compartilhar com os fãs se que quiserem.
Você tem um pouco mais de controle. “Se quiserem” é a frase operativa aqui. E se você não quiser, vão roubar.

Tenho certeza de que vários defensores da família real britânica irão aparecer e dizer que Spencer é muito pesado com eles e que Diana não poderia ter sofrido tanto, mas qualquer pessoa que leu Diana: Her True Story ou viu Diana: In Her Own Words sabe que o que ela passou foi muito pior do que o que foi retratado na mídia.
É engraçado porque eles sabem. É estranho. Acho que a reação mais comum do lado dos monarquistas que ainda acreditam na instituição e reverenciam a família – ou trabalham para eles – é que seria mais fácil criticar nossas iniciativas por “desvalorizar sua beleza” ou “tentar tirar a dignidade dela”. Era tudo o que ela queria. Ela realmente não queria perpetuar esse ideal que era uma farsa. Em algum momento, a vida se tornou tão dolorosa que ela precisou se libertar de forma violenta e começar a falar não somente sobre a rejeição e incapacidade de cumprir o aspecto da carga de trabalho e dever, mas sobre sua saúde mental, seu relacionamento com seu corpo, comida e controle, as poucas saídas que ela tinha para processar essa dor, reconhecê-la e não permitir que se voltasse contra ela. Merda – nos últimos três ou quatro anos de sua vida, ela estava sendo incrivelmente vocal sobre as experiências que estava tendo, então para todos que estão dizendo: “Por que vocês não a deixam com dignidade?” Tudo o que ela queria era um porta-voz e uma oportunidade de se mostrar honestamente, porque nesse momento, ela havia sido oferecida como um presente para a nação e para o mundo, como se ela não fosse proprietária de si mesma. É lindo pensar sobre ela retomando seu poder e se recusando a deixar essa luz se apagar completamente.

Realmente.
Acho que sua pergunta inicialmente era sobre monarquistas leais dizendo: “Por que vocês tomariam tantas liberdades? Para que ir por esse caminho?” Para onde mais iríamos? Eu não sei. Você só quer ver uma foto dela com uma tiara? Já temos isso. Eu sei que isso manteve uma nação – e o imperialismo – por muito tempo, mas agora está desatualizado. O que a forçou a mais empática e talentosa com a conexão humana, foi aquele desejo tão palpável, isso se desenvolveu e realmente chegou ao ápice por culpa deles. Ela estava tão isolada em casa, querendo carinho e honestidade e não estava recebendo. É quase quando você fala sobre um casamento sem amor e eles dizem: “Você me empurrou nos braços de outra pessoa” – que era o mundo inteiro. Você me empurrou nos braços do mundo inteiro porque estava frio demais aqui. E o que acontece é que eles começam a ficar ressentidos com a quantidade de atenção que ela está recebendo e que as pessoas gostam dela, então dizem: “Estamos com inveja.” Bem, é culpa de vocês!

Falei com Armando Iannucci sobre a família real britânica e ele basicamente os chamou de atração turística de parque temático – ou a Disneylândia deles, porque eles não têm uma lá. Achei uma comparação interessante. Digo, eles vendem pratos com os rostos deles e tudo mais.
São príncipes e princesas – literalmente histórias da Disney. Faz total sentido porque nossas histórias mudaram. Não estamos mais fazendo Branca de Neve ou príncipe/princesa por uma razão.

Quando você vende essas histórias para as pessoas, principalmente jovens, você também está favorecendo papéis de gênero “tradicionais”.
A opressão do patriarcado? Com certeza.

Recentemente, houve um milhão de manchetes citando uma frase sua sobre “só ter feito cinco filmes realmente bons.” Mas é louco o quanto essa citação viralizou.
Deus! Queria ter uma resposta resumida e astuta para isso, porque sei o motivo de fixarem em coisas assim.

O que é estranho.
Foi. Mas também é verdade. Isso vem de um ponto de vista de alguém que reverencia tanto os filmes que quando um acerta, ele se revela como o milagre que eu estava falando antes. Eu não estava diminuindo minha carreira falando aquilo. Acho que as pessoas que realmente entenderiam, ou pelo menos entenderiam a minha intenção, seriam os cinéfilos. As pessoas que pensam: “Eu sei o que ela está dizendo. Nem todo filme é uma obra de arte. Na verdade, a razão pela qual é chamado assim é por ser raro.” E é sempre o que almejamos. Acho que eu estava tendo uma conversa maior sobre como nunca vamos parar de tentar, como somos viciados na caça e como tudo é químico e além do nosso controle. Era tudo o que eu estava falando. Mas se tornou: “Quais você acha que são bons? Quais você odeia? Você tem alguma coisa ruim para falar de alguém? Porque amamos um disse-me-disse!” É tudo besteira. Os ingleses têm sua realeza e nós temos as celebridades. É a mesma coisa.

Bom, eu contei sete ou oito.
Obrigada. Eu falei aproximadamente, mas se nós nos sentarmos e procurarmos… Vamos olhar no meu IMDb. [Risos]

Estamos vendo uma representação LGBTQ um pouco melhor nas telas agora, embora às vezes seja apenas um pedacinho – tipo a Marvel colocando um casal gay em uma cena e dizendo: “Olhem o grande trabalho que estamos fazendo, por favor, aplaudam.” E você pensa: “Isso é o mínimo.”
Queremos biscoito! Nos deem biscoito! [Risos]

Li uma citação que você fez alguns anos atrás em que alguém disse para você que você deveria esconder sua vida pessoal se quisesse entrar nesses tipos de filmes – como os da Marvel. Eu sei que você não ligou para isso, mas como foi ouvir na época?
“Você precisa não ter uma vida real para ter uma falsa.” É, foi algo não tão legal. Achei um jeito exemplar de ter uma conversa. Felizmente, isso está tornando mais irrelevante e a perspectiva se abriu imensamente e há mais espaço. Eu estava pensando sobre o conteúdo gay um pouco melhor que temos que consumir nos filmes ultimamente. As partes pequenas ou os exagerados dramas lésbicos de época – que eu já fiz. Mas eu estava no banheiro escovando os dentes hoje de manhã e pensei: “Deveria haver mais! Quantas histórias chatas entre um homem e uma mulher já vimos? Tantas tentativas! E nós deveríamos ter a chance de contar nossas histórias de modo bagunçado.” Estamos um pouco atrasados para a festa.

Você vai fazer isso com a sua estreia como diretora, The Chronology of Water.
Sim. Estamos procurando o elenco agora. É um filme independente e queremos que seja pequeno, estamos no começo do desenvolvimento. Não estamos na pré-produção ainda – adoraria conseguir financiamento no momento – mas minha esperança é que consigamos parceiros até o fim do ano. É a primeira vez que tenho um roteiro, um conceito e uma equipe como um todo e vamos a público em termos de financiamento e tal. Eu adoraria contar para você que vamos filmar em fevereiro, mas acho que vou poder contar em breve.

Parece que há uma conexão pessoal com essa história, já que é em parte sobre uma mulher [Lidia Yuknavitch] navegando por sua bissexualidade.
Ela é abertamente bissexual no filme. Sim, seu relacionamento com orientação e gênero é tão amorfo quanto o meu, para ser honesta. Penso que há tanta auto ilusão, é louco. Obviamente, é mais confortável assistir histórias sobre si mesmo, mas alguns dos meus filmes favoritos do mundo são sobre pessoas que não sou eu – pessoas que possuem uma experiência diferente da minha e se relaciona com a minha, mas de modo diferente, portanto conseguem dar uma perspectiva que permite que você se aproxime da sua experiência por osmose. Ela percorre a escala, no entanto. Em resumo, sua vida é a mais interessante por causa do jeito que ela encontra as palavras. Ela escava sua voz no papel antes de conseguir encontrar fisicamente. Sua biografia me desbloqueou e me deu coragem para achar minha própria vez, colocar no papel, torná-la física e usá-la em voz alta. As coisas que mais amo apresentam você a você mesmo.

Talvez isso seja apenas eu lendo você, mas nos falamos durante os anos e você parece bem mais confiante agora.
Acho que isso acontece com todo mundo.

Apenas… envelhecer?
Sim! Cara, sinceramente, estou com 31 anos agora. Eu tinha 25. Olha como você era aos 25.

É louco o quanto estava sendo colocado em você no começo dos seus vinte anos ou o quanto as pessoas ficavam analisando. Todo mundo está tentando se encontrar aos vinte anos.
Sim, eu teria um relacionamento muito diferente com todas as conversas diferentes que estavam sendo empurradas para o meu colo naquela época. Pensando bem, eu fico: “Oh! Me pergunta isso de novo!”

Acho que você seria tratada de modo muito diferente se acontecesse agora.
Oh, aos trancos e barrancos. Obviamente, não é perfeito, mas está refletido nas histórias que estamos contando, nas perguntas que fazem, no meu sentimento – fisicamente, no meu corpo – em lugares com jornalistas. Mudou completamente. Dez anos atrás, os filmes eram quase exclusivamente com atores brancos, histórias heterossexuais, todas as nossas atrizes estavam morrendo de fome e não sabiam o que dizer em entrevistas. É muito óbvio que todos olhamos por cima do ombro e dizemos: “Podemos parar?” E estamos tentando fazer isso. Digo, ainda há pedaços disso tudo, mas se você olhar para antigamente, a saúde mental não era fácil. Era muito mais assustador e difícil ser um humano que não era um homem branco.

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil