Durante o Festival de Zurique, Kristen conversou com a Variety em um lounge do site sobre Seberg, ativismo LGBTQ e The Chronology of Water. Confira:

Kristen Stewart, que esteve em uma maratona de festivais promovendo seu novo drama Seberg, recentemente se sentou com Guy Lodge, da Variety, para refletir sobre suas ousadas escolhas de carreira antes de receber o Golden Eye Award do Festival de Zurique.

Falando no Variety Lounge apresentado pelo Credit Suisse, Stewart disse que sentiu um alinhamento energético com Jean Seberg, um ícone da nova onda francesa cujo ativismo político fez dela o alvo do FBI no final dos anos 60. “Ela era uma figura seminal, um ícone que tinha uma energia e presença incríveis”, disse Stewart.

Como uma atriz que é franca sobre questões sociais e políticas, Stewart disse que, embora seja “muito mais fácil hoje (do que nos tempos de Seberg) se alinhar com pessoas com os mesmos pensamentos… estamos sempre nos perguntando no que devemos acreditar e não acreditar.”

Nos últimos anos, Stewart se tornou um dos membros mais proeminentes da comunidade LGBT da indústria, mas ela disse que seu envolvimento nessa frente “nunca pareceu imposto. Eu nunca senti que tinha que fazer alguma coisa. Eu nunca lutei para chegar lá. Eu apenas senti essa oportunidade legal de poder me comunicar com pessoas que tiveram dificuldades e (que enfrentaram) coisas agressivamente opressivas em suas vidas que tornaram mais difícil para elas serem elas.”

Em seguida, Stewart disse que espera dar um passo atrás das câmeras no início do próximo ano para fazer sua estréia na direção com uma adaptação de The Chronology of Water, um livro de memórias escrito por Lidia Yuknavitch. ‘The Chronology of Water’ conta a história de uma nadadora ao longo da vida que se torna um artista.

“É o meu livro favorito da escrita contemporânea que já li. (Yuknavitch) processa a dor e as experiências de ter um corpo que é tão fiel ao confronto e à honestidade com a experiência feminina,” disse Stewart.

Seu conselho para as gerações mais jovens de atores: “Se é algo que você não pode fazer, então você não pode errar.” Ela também disse que a única coisa que realmente importava era a “interação com a experiência”, em vez de observar ou conversar com as pessoas sobre isso.

Relembrando sua experiência como atriz infantil, Stewart disse que Jodie Foster, com quem trabalhou em Panic Room, era a pessoa perfeita para se trabalhar quando criança. “Eu tive muita sorte. Ela é uma espécie de epítome do que você deseja como exemplo.”

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil