Kristen e o diretor Olivier Assayas concederam uma entrevista para o site Variety durante a after party de Personal Shopper em Nova York, onde os dois falaram sobre o filme. Confira:

Dê ou tire um Snow White and the Huntsman ou dois, Kristen Stewart se prendeu no reino da arte após finalizar suas obrigações com a franquia Twilight cinco anos atrás. Mas em uma exibição especial de seu novo filme, Personal Shopper, apresentado pela Ruffino, Air France e UniFrance em Nova York, Stewart insistiu que não foi intencional.

“Foi coincidência. Nunca foi um plano estratégico fazer coisas menores para balancear as maiores. Mas os maiores tornam os menores possíveis,” ela disse, lembrando que ela começará a produção do filme de estúdio Underwater.

Ela continuou, “Mas eu nunca senti como se fosse uma coisa. Eu só fiz projetos grandes que valessem a pena, que significam algo, e que me afetam.”

Personal Shopper é seu segundo filme com o diretor francês Olivier Assayas. Stewart ganhou as melhores críticas de sua carreira com o filme do diretor de 2014, Clouds of Sils Maria, então foi fácil trabalhar com ele novamente, e ela diz que eles possuem um rapport intuitivo.

“Nós somos similares no jeito que queremos nos jogar em algo misterioso ao invés de ideias presentes,” ela diz. “Ele abre o ambiente de um jeito muito libertador. Você está fazendo algo novo, o tempo todo, e isso é muito emocionante para mim.”

Enquanto Sils Maria tinha “elementos irônicos que tornavam o filme mais leve,” esse em particular, em comparação, é “muito francês, cara. É um filme sobre crise existencial,” Stewart descreveu.

Personal Shopper segue a história de uma mulher tentando se comunicar com o espírito de seu irmão gêmeo que faleceu recentemente. Possui elementos de terror psicológico que lembram o elogiado Demonlover, de Assayas. E apesar do filme confundir aqueles que o descobriram em 2008 com Summer Hours, que também fala sobre uma família morta mas que não partiu, Assayas diz que o filme demorou para ficar pronto.

“Eu sinto que todos os meus filmes, de um jeito ou de outro, tem sido sobre fantasmas, incluindo Summer Hours. Sempre tem a presença de alguém que já se foi,” ele diz. “Então nesse filme, eu pensei que eu precisava ir mais fundo e lidar com o gênero do terror e com o mundo onde há uma comunicação entre o físico e o invisível.”

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil