Durante o Festival de Cannes, Kristen concedeu uma nova entrevista ao The Guardian, onde fala sobre suas inspirações para seu novo trabalho como diretora e sua vida privada. Confira:

Poucos atores fizeram a transição de blockbusters para queridinhos da arte com tanta classe quanto Kristen Stewart. A estrela, que alcançou a fama com a franquia Crepúsculo em sua adolescência, aparece em dois filmes no Festival de Cannes desse ano: Café Society, de Woody Allen e Personal Shopper, seu segundo filme com o diretor francês, Olivier Assayas – o primeiro, Clouds of Sils Maria, a fez ser a primeira americana a ganhar um César.

Falando a fim de promover Café Society no festival, Stewart comentou sobre seu respeito e admiração pelos dois diretores, e sua felicidade na França, elogiando que “as pessoas se arriscam por um motivo diferente pelo qual fazemos filmes nos Estados Unidos.” Ela estava ansiosa para trabalhar com cineastas com “intenções imprudentes,” ela diz, adicionando: “Eu sinto que acontece algo mais psíquico quando as pessoas se atraem para fazer algo. E eu tenho tanta fé nisso que eu sempre sigo. E eu definitivamente vou dar alguns passos errados e alguns filmes ruins, as coisas não são tão certas.”

Stewart irá começar em breve a filmar seu próprio filme – um curta baseado em seu próprio roteiro – e ela disse que se inspirou em Assayas e Allen, assim como em Sean Penn, com quem ela trabalhou em 2007 em Into the Wild, um de seus primeiros filmes.

“Eu pensei: ‘Yep, é assim que eu vou fazer!'” Ela disse sobre assistir Penn trabalhar. “Há uma diligência firme, quase espantosa, e ainda assim ele é tão confiante no processo da descoberta que o que acontece é sempre como um raio em uma garrafa. Eu realmente amo a ideia de criar um ambiente no qual você pode completamente se expor e fazer coisas que você não faria antes.”

Uma vez em uma relação de destaque com seu co-star em Crepúsculo, Robert Pattinson, Stewart também discutiu sobre a troca de relações com a mídia e seu próprio alívio com sua vida pessoal. Ela recentemente contou para a Variety que ficou impressionada com a felicidade dos adolescentes de hoje em dia ao nem serem rotulados sexualmente, e estaria entusiasmada para defender os direitos LGBT.

“Eu não quero ser muito fechada,” disse Stewart sobre ser fotografada com qualquer pessoa que ela esteja namorando. “Eu fiquei excessivamente famosa aos 17 anos, e aos 17 anos você não sabe interagir com mais de duas pessoas. Você está tentando entender isso. Quem é você? Como que eu sou? Eu posso afetar isso? Devo pensar naquilo? Então quando isso é jogado em você e essa conversa é dominada pela massa e não só você e as pessoas próximas a você, isso começa um processo estranho que é realmente fora do normal.”

A situação, disse Stewart, a fez com que “realmente me desligasse. Eu era muito fechada. E isso realmente não fornece uma vida bem vivida. Há jeitos de interagir com a mídia, e há jeitos de interagir com o público, e, acima de tudo, com seres humanos. Porque essas coisas são bem diferentes. Então eu encontrei essa balança entre ignorar coisas que eu acho que não valem a pena e realmente deixar as coisas que são humanas entrarem e com isso não me esconder e ser honesta.”

Fonte | Tradução: Equipe Kristen Stewart Brasil